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Comoção em Santa Fé do Sul: Retirada de Menina de 12 Anos de Família com Deficiências Gera Indignação Popular.

Santa Fé do Sul, SP – 28 de outubro de 2025

A pacata cidade de Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo, vive um clima de revolta e comoção popular nesta semana. Uma medida judicial cumprida pelo Conselho Tutelar local resultou na retirada abrupta de uma menina de 12 anos, portadora de necessidades especiais mentais, do seio familiar. Os pais, também com deficiências físicas e intelectuais, estão devastados, e a comunidade, que conhece de perto a dedicação da família humilde, não poupa críticas à decisão, questionando a falta de transparência e o suposto excesso de rigor das autoridades.
O incidente ocorreu na manhã de 23 de outubro, quando a adolescente saiu de casa para frequentar a escola, como de costume, mas nunca retornou – nem para as aulas, nem para o lar. A família, residente em um bairro periférico da cidade, descreve a casa como um refúgio de afeto e organização, apesar das limitações. “Ela foi para a escola e não retornou mais para casa e nem para a escola”, relatou a mãe em entrevista exclusiva, com a voz embargada pela emoção. O pai, igualmente abalado, complementou: “Nossa filha é tudo para nós. Somos uma família especial, mas unida. Não entendemos por que isso está acontecendo”.
Até o momento, as causas da medida judicial permanecem um mistério para a família e para a população. O Conselho Tutelar de Santa Fé do Sul limitou-se a afirmar que “só cumpriu uma medida judicial”, sem entrar em detalhes sobre os motivos da separação brusca. Segundo fontes do órgão, o estudo que embasou a decisão foi realizado em conjunto pelo Serviço Social da Prefeitura, pelo Fórum local, pelo CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). No entanto, ninguém – nem o conselho, nem a justiça – explicou publicamente os razões específicas para a intervenção, o que só alimenta a desconfiança da comunidade.
A indignação ganha contornos ainda mais agudos quando se observa o contraste com a realidade cotidiana de Santa Fé do Sul. É comum avistar mulheres com crianças no colo mendigando esmolas nos semáforos, em portas de lanchonetes, bancos, lotéricas e até em áreas conhecidas por tráfico de drogas. “Por que essa família unida e dedicada é separada, enquanto tantas outras em situação de vulnerabilidade extrema não recebem nenhuma providência?”, questiona uma vizinha anônima, que prefere não se identificar por medo de represálias. “A menina é bem cuidada, nunca fica sozinha. A casa pode ser humilde, mas é limpinha e organizada. Eles são pais dedicados, apesar das dificuldades”.
A revolta se espalha como fogo nas redes sociais e nas ruas. Hashtags como #JustiçaParaAFamíliaEspecial e #DevolvamAFilha viralizam em grupos locais de WhatsApp e no Facebook, com centenas de mensagens de apoio. . Atos de solidariedade não demoraram a surgir: vizinhos organizam doações de alimentos, roupas e até apoio psicológico para o casal, que passa os dias em agonia, sem notícias da filha. “É uma injustiça. Essa família não merece isso. Onde está a compaixão nesse sistema?”, desabafou um líder comunitário.
Críticos apontam para um possível padrão de intervenções excessivas. “O Conselho Tutelar existe para proteger as crianças e adolescentes, não para separá-los de forma arbitrária da família”,  “Retirar uma criança de uma família amorosa sem justificativa aparente pode causar danos irreparáveis, especialmente quando todos os envolvidos são vulneráveis”. O advogado nomeado para defender a família, até agora, não se pronunciou sobre o caso nem sobre as medidas judiciais em andamento, deixando os pais à mercê da burocracia.
A família e a população aguardam ansiosamente por uma resposta das autoridades. “Só queremos nossa menina de volta. Ela precisa de nós, e nós dela”, suplicou a mãe, em tom de desespero que ecoa o sentimento coletivo de Santa Fé do Sul.  Enquanto isso, o caso expõe fissuras no sistema de proteção à infância: de um lado, a rigidez da lei; do outro, a fragilidade de laços familiares que, apesar das adversidades, resistem com amor inabalável.
O Correio Santa Fé e veículos locais prometem acompanhar os desdobramentos. Qualquer novidade sobre o paradeiro da menina ou sobre a revisão da medida será divulgada imediatamente. A comunidade clama por transparência e humanidade – afinal, em uma cidade pequena como Santa Fé do Sul, cada história é de todos

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