DestaqueJornal Edson FerreiraRegiãoSanta Fé do Sul

Família Especial é Separada: Conselho Tutelar de Santa Fé do Sul Retira Filha Única de Pais com Deficiência, Gerando Comoção Popular.

Santa Fé do Sul, SP – 23 de outubro de 2025 – Em uma decisão que tem gerado revolta e solidariedade em toda a comunidade, o Conselho Tutelar de Santa Fé do Sul cumpriu uma medida judicial e retirou uma adolescente de 12 anos, portadora de necessidades especiais, dos cuidados de seus pais, que também possuem deficiências. A família, descrita por vizinhos como unida e dedicada, afirma não saber o motivo da ação, e a menina simplesmente desapareceu após ir para a escola, sem retornar para casa ou para as aulas. O caso, que ecoa um suposto abuso de autoridade relatado ontem em Santa Clara, levanta questionamentos sobre o equilíbrio entre proteção infantil e o direito à união familiar.
A história comovente começa com um casal humilde, ambos com deficiências físicas e intelectuais, que dedicaram suas vidas à criação de sua filha única, também especial. Segundo relatos dos pais, a menina saiu de casa na manhã de um dia comum para frequentar a escola, como sempre fazia, mas nunca mais voltou. “Ela foi para a escola e não retornou mais para casa e nem para a escola”, desabafou a mãe, com a voz embargada de emoção, em entrevista exclusiva a este jornal. O pai, visivelmente abalado, complementou: “Nossa filha é tudo para nós. Somos uma família especial, mas unida. Não entendemos por que isso está acontecendo”.
Vizinhos da família, que moram em uma casa simples mas impecavelmente limpa no bairro periférico da cidade, saíram em defesa do casal. “A menina é bem cuidada, nunca fica sozinha. A casa pode ser humilde, mas é limpinha e organizada. Eles são pais dedicados, apesar das dificuldades”, atestou uma vizinha, que preferiu não se identificar por medo de represálias. Outros moradores ecoaram o sentimento: “É uma injustiça. Essa família não merece isso. Onde está a compaixão nesse sistema?”.
O Conselho Tutelar de Santa Fé do Sul, ao ser procurado, limitou-se a afirmar que “só cumpriu uma medida judicial”, sem fornecer detalhes sobre os motivos da retirada da adolescente. Fontes próximas ao caso sugerem que a ação pode estar relacionada a uma denúncia anônima, mas nada foi confirmado oficialmente. A falta de transparência tem alimentado especulações e indignação nas redes sociais, onde moradores locais compartilham mensagens de apoio à família com hashtags como #JustiçaParaAFamíliaEspecial e #DevolvamAFilha.
Esse episódio não é isolado. Ontem, este jornal noticiou um suposto abuso de autoridade por parte do Conselho Tutelar de Santa Clara, onde uma família foi separada sob circunstâncias semelhantes, sem explicações claras. Especialistas em direitos da criança e da família alertam para um possível padrão de intervenções excessivas, que podem traumatizar não apenas as crianças, mas também pais vulneráveis. “Casos como esse demandam sensibilidade. Retirar uma criança de uma família amorosa sem justificativa aparente pode causar danos irreparáveis”, comentou a advogada de direitos humanos Maria Silva, que acompanha situações semelhantes no interior de São Paulo.
A comunidade de Santa Fé do Sul está mobilizada. Uma petição online já reúne centenas de assinaturas pedindo a revisão da decisão judicial e o retorno imediato da menina aos pais. Atos de solidariedade, como doações de alimentos e apoio psicológico, estão sendo organizados por vizinhos e igrejas locais. “Essa família é um exemplo de superação. Separar eles é cruel”, disse um líder comunitário.
Enquanto a justiça não se pronuncia, a família permanece em agonia, sem notícias da filha. “Só queremos nossa menina de volta. Ela precisa de nós, e nós dela”, implorou a mãe. O caso serve como um grito de alerta: até que ponto as instituições protegem ou ferem as famílias mais frágeis? A sociedade clama por respostas, e a comoção popular só cresce. Este jornal continuará acompanhando o desdobramento dessa história heartbreaking.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *