CONSTRUTORA SABIA QUE A OBRA TINHA PROBLEMAS, POLICIA MANDOU FAZER.
Embargo da Obra da Polícia Militar em Santa Fé do Sul Levanta Polêmica entre Construtora e Fiscalização.
Santa Fé do Sul, SP– A construção do novo prédio da Polícia Militar em Santa Fé do Sul está paralisada devido a um embargo que gerou descontentamento e controvérsias entre os envolvidos. A obra, que visava melhorar as instalações da segurança pública na região, enfrenta um impasse que levanta questões sobre a responsabilidade da fiscalização e a atuação das autoridades locais.
O responsável pela empresa construtora, Edinho Barbieri, fez declarações contundentes sobre a situação. Segundo ele, a fiscalização da CIAP (Coordenação de Infraestrutura e Acompanhamento de Projetos) é a principal responsável pelos problemas que levaram ao embargo da obra. Barbieri afirma que a Polícia Militar havia autorizado a construção, ciente da existência de questões que, posteriormente, foram utilizadas como justificativa para a interrupção dos trabalhos.
“É inaceitável que a polícia tenha autorizado a obra e, após o início das atividades, tenha decidido embargá-la. Isso demonstra uma falta de coordenação e comunicação entre os órgãos responsáveis”, declarou Barbieri. Ele ainda destacou que a falta de empenho político local para resolver a situação agrava ainda mais o problema, deixando a comunidade sem uma solução efetiva para a construção das novas instalações policiais.
A CIAP, por sua vez, defende que sua atuação é pautada pela legislação e que as normas devem ser seguidas rigorosamente para garantir a segurança e a qualidade das obras públicas. A fiscalização é um mecanismo essencial para evitar problemas futuros que possam comprometer a segurança das edificações e, consequentemente, da população.
A comunidade local aguarda ansiosamente uma resolução para o impasse, que não apenas afeta a construção do novo prédio, mas também levanta preocupações sobre a infraestrutura de segurança na região. Com a obra embargada, a falta de um espaço adequado para a polícia pode impactar a eficiência do trabalho policial e, por consequência, a segurança da população.
Enquanto isso, a pressão aumenta sobre os políticos locais para que busquem uma solução rápida para o problema, evitando que a situação se arraste e comprometa ainda mais a segurança pública em Santa Fé do Sul. As próximas semanas serão cruciais para determinar o futuro da obra e a relação entre os órgãos envolvidos.